Keysa Manuela Cunha de Mascena: (Programa de Pós-Graduação em Administração - PPGA / UNIFOR - Universidade de Fortaleza)
Clarice Secches Kogut: (Mestr e Dout em Admin de Empresas/IAG-A Esc de Negócios da PUC-Rio – IAG / PUC-Rio - Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro)
Fábio Lotti Oliva: (Prog de Pós-Grad em Admin/Faculdade de Economia, Admin e Contab – PPGA/FEA / USP - Universidade de São Paulo) - (Mestr Prof em Empreendedorismo - MPE/FEA / USP - Universidade de São Paulo)
Home Português › Fóruns › Geral
Home Português › Fóruns › ESO
Lattes: http://lattes.cnpq.br/3925148944374007
Professor do PPGAd/CCSA/FURB.
Adilson Caldeira: (Programa de Pós Graduação em Administração do Desenvolvimento de Negócios / Mackenzie - Universidade Presbiteriana Mackenzie)
Peter Kelle: (Entrepreneurship and Information Systems / Louisiana State University)
Jefferson Luiz Bution: (Prog de Pós-Grad em Admin/Faculdade de Economia, Admin e Contab – PPGA/FEA / USP - Universidade de São Paulo)
Considerando risco como a possibilidade de um evento ocorra e afete negativamente a consecução dos objetivos organizacionais e oportunidade como a possibilidade de que um evento ocorra e influencie favoravelmente a realização dos objetivos organizacionais, COSO (2004, 2017), entende-se que o tema proposto está associado à divisão acadêmica “Estratégia em Organizações”, no sentido de que a gestão dos riscos corporativos conspira para a efetiva implementação da estratégia das organizações. A abordagem adotada contempla os riscos de todas as fontes possíveis que impactam a gestão organizacional, por exemplo, riscos financeiros, estratégicos, operacionais, políticos, econômicos, naturais, imagem, cibernéticos e outros riscos. De forma integrada, pode-se entender que a gestão de riscos corporativos se conecta com a gestão estratégica por meio da avaliação do desempenho organizacional mensurado pelo Balanced Scorecard (Kaplan, 2012, 2009). Adicionalmente, vale destacar que a gestão de riscos corporativos deve ir além das fronteiras da organização, considerando que os riscos se potencializam à medida que a organização estabelece relações com outros agentes do ambiente de negócios. Nesse sentido, em um ambiente de negócios cada vez mais volátil, incerto, complexo e ambíguo, a gestão de riscos corporativos é uma ferramenta administrativa essencial para suportar os princípios da boa governança corporativa que inspiram a maior confiança nas relações estabelecidas com os agentes envolvidos (OECD,2015).
- Modelos de Gestão de Riscos Corporativos;
- Gestão de Riscos Corporativos e Gestão Estratégica dos Negócios;
- Gestão de Riscos Corporativos e Desempenho Organizacional;
- Gestão de Riscos Corporativos e Governança Corporativa;
- Cultura da Gestão de Riscos Corporativos;
- Análise de Riscos na Cadeia de Valor;
- Gestão de Riscos Corporativos e Gestão da Inovação;
- Gestão de Riscos Corporativos e Gestão dos Negócios Digitais;
- Gestão de Riscos Corporativos e Gestão de Negócios Internacionais;
- Gestão de Riscos Corporativos no Setor Público;
- Gestão de Riscos em Startups;
- Maturidade em Gestão de Riscos Corporativos.
Gestão de Riscos Corporativos; Análise de Riscos Corporativos; Maturidade em Gestão de Riscos Corporativos; Gestão Estratégica dos Negócios; Desempenho Organizacional
Tobias Coutinho Parente: (Departamento de Administração Geral e Recursos Humanos / FGV/EAESP - Fundação Getulio Vargas - Escola de Administração de Empresas de São Paulo)
Alex Fernando Borges: (Programa de Pós-Graduação em Administração - PPGAdm / UFU - Universidade Federal de Uberlândia) - (FACES / UFU - Universidade Federal de Uberlândia)
Thiago Henrique Moreira Goes: (Câmara de Gestão e Empreendedorismo / UFPR - Universidade Federal do Paraná)
Empresa familiar é a estrutura de negócio dominante na maioria dos países, sendo uma das principais responsáveis pela geração de emprego e renda (Zellweger, 2017). Todavia, a simples prevalência da empresa familiar não é suficiente para considerá-la um tópico de estudo, sendo necessário observar o que as tornam um tipo particular de organização. Assim, as pesquisas têm sido impulsionadas pela perspectiva de que o envolvimento da família no negócio influencia a definição e condução da estratégia organizacional (Chrisman, Chua, & Sharma, 2005; Chua, Chrisman, & Sharma, 1999). A constante interação entre o sistema da família e do negócio é característica única das empresas familiares. Sob essa ótica, as empresas familiares possuem comportamentos diferentes das suas contrapartes, uma vez que as empresas não-familiares não possuem a família como stakeholder.
Nesse sentido, a proposta deste tema é receber artigos que contribuam para o avanço do conhecimento sobre empresas familiares, considerando as idiossincrasias das famílias e como suas relações com o negócio influenciam a estratégia.
Alguns temas são sugeridos, porém esta não é uma lista exaustiva:
Empresa familiar; Família empresária; Sucessão na empresa familiar; Governança familiar
RENATO TELLES: (Prog de Pós-Grad em Admin / USCS - Universidade Municipal de São Caetano do Sul) - (Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Administração / UNIP - Universidade Paulista)
Ana Cláudia Azevedo: (Programa de Pós-Graduação em Administração - PPGAdm / UFV - Universidade Federal de Viçosa)
Paulo Cassanego Jr: (Programa de Pós-Graduação em Administração/PPGA / UNIPAMPA - Universidade Federal do Pampa)
Embora a compreensão sobre redes, clusters e ecossistemas de negócios e suas respectivas contribuições para o desempenho sócio econômico tenha se ampliado consistentemente nas últimas décadas, a literatura abriga uma diversidade importante de pressupostos teóricos e observações empíricas não distintos e, muitas vezes paradoxais. Constata-se uma falta de integração e diálogo entre os estudos e abordagens da literatura. Esse fato reflete na dificuldade de compreensão das complexas inter-relações dentro, entre e para além destes arranjos e formas de governança. Na expectativa de aprofundar e consolidar o conhecimento nessa temática, o objetivo deste tema é explorar e contribuir para o debate sobre abordagens contribuintes para o avanço da compreensão sobre redes, clusters, ecossistemas de negócios e suas formas de governança. Mais especificamente, tem-se como foco processos, estruturas, capacidade competitiva desses arranjos, envolvendo organizações públicas, privadas e do terceiro setor. Nesse sentido, ênfase é dada a contribuições voltadas a combinações sistêmicas de atores, envolvendo processos e interações, trocas e perspectivas, intervenientes na competitividade e geração de valor destes arranjos interorganizacionais.
Considerando o escopo apresentado, possíveis temas para envio de submissões incluem:
- Teoria de Redes, Clusters e Ecossistemas de Negócios;
- Competitividade de Redes, Clusters e Ecossistemas de negócios;
- Desempenho de Redes, Clusters e Ecossistemas de negócios;
- Análise Comparada de Redes, Clusters e Ecossistemas de negócios;
- Identificação de mecanismos de governança e gestão relacionados à eficácia de grupo;
- Relação entre vínculo social e recursos para governança e gestão de redes, clusters e ecossistemas;
- Mecanismos culturais e institucionais para gestão de redes, clusters e ecossistemas;
- Interação dinâmica de estrutura e gestão para o alcance de objetivos coletivos;
- Função da gestão na orientação estratégica de Redes, Clusters e Ecossistemas de Negócio;
- Dinâmica de inovação em Redes, Clusters e Ecossistemas de Negócios;
- Redes, Clusters, Ecossistemas de
Organizações em rede; Clusters de negócios; Ecossistemas empresariais; Competitividade e desempenho; Inovação e aprendizagem organizacional
Carlos Ricardo Rossetto: (Prog de Pós-Grad em Administração - PPGA / UNIVALI - Universidade do Vale do Itajaí)
Ângela França Versiani: (Programa de Pós-Graduação em Administração – PPGA / PUC Minas - Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais)
Éverton Luís Pellizzaro de Lorenzi Cancellier: (Programa de Pós-graduação Acadêmico em Administração / UDESC - Universidade do Estado de Santa Catarina) - (Prog de Pós-Grad Profissional em Administração - ESAG / UDESC - Universidade do Estado de Santa Catarina)
As discussões sobre estratégia abordando a vantagem competitiva têm caminhado no sentido de integrar as perspectivas teóricas da visão baseada em recursos, capacidades e conhecimento. Argumenta-se que o papel fundamental da gestão estratégica está em adaptar, integrar e reconfigurar recursos, processos e rotinas organizacionais internas e externas a fim de se articular capacidades organizacionais que sustentem vantagens competitivas. Para executar e desenvolver capacidades, processos de integração e combinação de recursos são necessários e suas eficácias são alcançadas por meio de rotinas (Eisenhart & Martin, 2000; Zollo & Winter, 2002). A concepção tradicional de rotinas se aplica a ambientes relativamente estáveis ou previsivelmente em mudança, cujo processo depende do conhecimento existente (Wang & Ahmed, 2007). Em contrapartida, em ambientes complexos e instáveis as capacidades dinâmicas, baseadas na geração de novos conhecimentos (Ray, Barney & Muhanna, 2004) parecem ser as mais requeridas.
Sugerimos que os pesquisadores considerem o princípio da equifinalidade, onde existem diversos fatores que podem auxiliar na construção de capacidades, levando a desempenhos empresariais superiores. Também serão bem-vindos artigos com modelos multiníveis que concebam as capacidades nas várias dimensões organizacionais. Consideramos que é desejável ir além de um foco de definição para um foco configuracional. Pensemos sobre como abordar a heterogeneidade, e isto implica que o desenvolvimento de capacidades não apresenta um modelo geral ótimo com variações para contingências, mas diferentes modelos ótimos para diferentes firmas e setores. A proposta de submissão para este track abre o leque de propostas que contribuam para a transversalidade de temas que abraçam não só a discussão de recursos, capacidades e rotinas, mas que também incluam: (1) gestão de tecnologia e inovação; (2) negócios internacionais; (3) transformação digital; (4) gestão de operações; (5) sistemas de informação; (6) ativos complementares; (7) gestão de marketing e recursos humanos; (8) gestão do conhecimento, dentre outras áreas.
Recursos; Capacidades; Rotinas; Capacidades Dinâmicas; Capacidade Absortiva
Eduardo Guedes Villar: (Dep. de Administração / INSTITUTO FEDERAL DE SANTA CATARINA)
Natália Rese: (Prog. de Pós-Graduação em Administração/PPGADM / UFPR - Universidade Federal do Paraná)
Rosalia Aldraci Barbosa Lavarda: (Programa de Pós-Graduação em Administração / UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina)
A partir do conceito de strategizing, o fazer estratégia ganhou novos contornos, sendo compreendido como uma prática socialmente imersa (Vaara & Whittington, 2012). Esse reconhecimento abriu espaço para uma compreensão aprofundada do fenômeno, para diálogos e intersecções do entendimento de estratégia com diferentes perspectivas do campo do management, das organizações, da teoria social e estudos de linguagem (Golsorkhi, Rouleau, Seidl & Vaara, 2015). Partimos da contribuição de Whittington (1996), que lançou um olhar compreensivo sobre a estratégia, ao entender a estratégia como prática social para explicar que a estratégia é uma realização situada, construída cotidianamente por diferentes praticantes (Jarzabkowski, et al., 2016). Entendemos, assim, que a estratégia é realizada em um nível micro, mas, também carrega todos os significados, modelos, ferramentas, valores, que são compartilhados em nível macro (Golsorkhi et al., 2015). Face a essa discussão, o fenômeno da estratégia pode ser compreendido a partir de: (i) diversas abordagens onto-epistemológicas; (ii) diferentes teorias, concepções, conceitos sociológicos e organizacionais; (iii) procedimentos metodológicos inovadores e aproximações não-tradicionais. O foco temático-teórico dessa perspectiva permitiu a aproximação de discussões da estratégia com temáticas contemporâneas e problemas atuais (grand challenges) do fazer organizacional, tais como: fenômeno da abertura da estratégia (Seidl, Krogh, & Whittington, 2019); dimensão sociomaterial e elementos não-humanos no strategizing (Cooren, 2020); strategizing em contextos institucionais híbridos, extremos, pluralísticos e/ou espaços digitais (Hällgren, Rouleau, & De Rond, 2018); construção da estratégia como um processo narrativo e de storytelling (Rese et al., 2017; Vaara & Fritsch, 2021). Portanto, o foco situado e voltado ao que as pessoas efetivamente fazem ao se envolver no strategizing permite que essa temática busque compreender fenômenos, problemas e diálogos atuais/contemporâneos (Gond, Cabantous, & Krikorian, 2018; Hughes et al., 2021) trazendo-os ao campo da produção teórico-científica, contribuindo para aproximação entre os praticantes que constituem o campo da estratégia (Czarniawska, 2015).
Estratégia; Práticas sociais; Processo; Strategizing; Open strategy
Heidy Rodriguez Ramos: (Programa de Pós-Graduação em Administração - PPGA / UNINOVE - Universidade Nove de Julho) - (Programa de Pós-Graduação em Cidades Inteligentes e Sustentáveis / UNINOVE - Universidade Nove de Julho)
Marcelo Roger Meneghatti: (Mestr Prof em Admin/Centro de Ciências Sociais Aplicadas / UNIOESTE - Universidade Estadual do Oeste do Paraná)
Vanessa Vasconcelos Scazziota: (Mestrado e Doutorado em Administração de Empresas - FGV/EAESP / FGV/EAESP - Fundação Getulio Vargas - Escola de Administração de Empresas de São Paulo)
As relações entre empreendedorismo e estratégia constituem uma interessante intersecção para ambas as disciplinas. Se por estratégia entendemos ações por meio das quais as empresas criam vantagem e, por empreendedorismo, empresas nascentes competindo em ambientes incertos, podemos argumentar que a estratégia empreendedora é a formulação de estratégia em cenários de incerteza, ambiguidade e alta velocidade (Ott & Eisenhardt, 2020). Além disso, o comportamento empreendedor pode ser observado em empresas estabelecidas que necessitam expandir para novos mercados ou inovar (Davidsson, 2016). Exemplos dessas abordagens seriam a Effectuation (Sarasvathy, 2008) e a Bricolage (Baker & Nelson, 2005), consideradas como abordagens flexíveis e orientadas ao learning by doing. Outras linhas de pesquisa focam na capacidade cognitiva do empreendedor como um elemento essencial para a formulação estratégica. Exemplos dessas abordagens são encontrados na literatura de managerial cognition e das capacidades dinâmicas (Helfat & Peteraf, 2015). Dessa forma, há a oportunidade de explorar os benefícios de um possível equilíbrio entre essas duas linhas de investigação e entender como os empreendedores podem combinar a flexibilidade oriunda da ação orientada à aprendizagem e a elaboração estruturada de atividades de formulação estratégica (Ott et al., 2017). Mediante o exposto, consideramos algumas temáticas para esta linha:
Formulação de estratégia; Empreendedorismo; Comportamento empreendedor; Ambientes empreendedores
Clandia Maffini Gomes: (PPGA / FURG)
Renata Peregrino de Brito: (Mestr e Dout em Admin de Empresas/IAG-A Esc de Negócios da PUC-Rio – IAG / PUC-Rio - Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro)
Este tema se subdivide em dois eixos:
Conceitos e práticas relacionadas aos novos modelos de negócios que visam à sustentabilidade. Tópicos abordados: estratégias inovadoras relacionadas ao empreendedorismo social e sustentável; projetos sociais e ambientais estratégicos; corporações B; negócios de impacto socioambiental; negócios na base da pirâmide; modelos de negócio com base na economia circular; estratégias de financiamento e parcerias institucionais para projetos e negócios sociais e ambientais. Busca-se discutir a criação de negócios orientados estrategicamente para a sustentabilidade por meio da aplicação de modelos de negócios inovadores alinhados ao TBL e ESG (Environmental Social & Governance).
2.Impacto das Mudanças Climáticas
Estratégias de mitigação de emissões, estratégia de baixo carbono, e de adaptação aos riscos de eventos extremos provocados das mudanças do clima. Análise das ameaça e oportunidades das mudanças do clima para a empresa e sua cadeia de suprimentos no longo prazo. Estratégia net-zero. Respostas e adaptação às incertezas ambientais, na busca de inovação e adequação de produtos, processos, modelos de negócio, e resiliência climática. Influenciam neste desenvolvimento de práticas, a capacidades e recursos internos, políticas públicas, e capacidade cognitiva dos gestores em reconhecer as mudanças ambientais.
Estratégia ESG; Estratégias Climáticas; Resiliência Climática; Modelos de Negócios Inovadores Sustentáveis; Inovação orientada para sustentabilidade
Ivano Ribeiro: (Mestr Prof em Admin/Centro de Ciências Sociais Aplicadas / UNIOESTE - Universidade Estadual do Oeste do Paraná)
FELLIPE SILVA MARTINS: (Programa de Pós-Graduação em Administração de Empresas - PPGA / Mackenzie - Universidade Presbiteriana Mackenzie)
Carlos Alberto Gonçalves: (Centro de Pós-Grad e Pesquisas em Admin – CEPEAD / UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais) - (ICB - Neurociências / UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais)
O tema "Estratégia comportamental" tem como objetivo discutir sobre o campo das ações humanas que influenciam as decisões estratégicas nas organizações (Steensen, 2014). O tema abrange os pressupostos decorrentes da psicologia cognitiva, comportamental, social e evolutiva e suas diversas aplicações em processos, agentes, antecedentes e consequentes organizacionais. Abrimos assim, um espaço para estudos envolvendo sociologia, política, economia comportamental e neurociência aplicada. Faculta ainda os estudos com foco em composição de equipes, coalizões e conflitos (Augier, Fang, & Rindova, 2018).
Buscamos estudos cujas contribuições incluam, mas não se limitem, à Teoria do Alto Escalão, Teoria da Agência, Governança Corporativa, Threat-rigidity, Adaptação, Attention-Based View, TCT e Inércia Estratégica. Além disso, também desejamos pesquisas sobre as características dos decisores e desempenho, tomada de decisão estratégica, oportunismo, implementação da estratégia e comportamento diante de crise.
Para iteração do tema, esperamos um processo mais maduro de contribuições (Hoskisson, Hitt, Wan, & Yiu, 1999) - pautados em literatura sólida, desenvolvimento de hipóteses e proposições claras e estruturadas e, consequentemente, contribuições relevantes para a área (Brinberg & McGrath, 1985; Van de Ven, 2007; Reypens & Levine, 2018; Jacquard & Jacoby, 2019). Além dos métodos tradicionalmente utilizados em estratégia, há espaço para experimentações metodológicas, bem como métodos que podem trazer novidade à pesquisa na área - experimentos, análise neuro/psicológica, Aprendizado de Máquina e Deep Learning, entre outros.
A proposta para este tema se justifica, pois abre um espaço de pesquisa para a interação entre diversas bases teóricas, níveis de análise e abordagens metodológicas compatíveis com os estudos na área comportamental (Kline, 2008). Sendo, justamente, esta visão ampliada que melhor reflete o cenário da pesquisa em estratégia comportamental.
Estratégia comportamental; Tomada de decisão; Psicologia; Políticas; Conflito
Marcos Cohen: (Mestr e Dout em Admin de Empresas/IAG-A Esc de Negócios da PUC-Rio – IAG / PUC-Rio - Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro)
Flavio Hourneaux Junior: (Prog de Pós-Grad em Admin/Faculdade de Economia, Admin e Contab – PPGA/FEA / USP - Universidade de São Paulo)
Annelise Vendramini da Silva Caridade: (Mestrado Profissional em Gestão para a Competitividade - MPGC - FGV/EAESP / FGV/EAESP - Fundação Getulio Vargas - Escola de Administração de Empresas de São Paulo)
Este tema aborda as teorias, conceitos e práticas relacionadas aos processos de concepção, implementação e avaliação das estratégias com vistas à sustentabilidade em organizações públicas, privadas ou do terceiro setor, assim como os desafios estratégicos da transição das organizações rumo à sustentabilidade. Os tópicos abrangidos são: estratégias competitivas e colaborativas para o alcance da sustentabilidade socioambiental das organizações; sustentabilidade incorporada às estratégias de negócio; projetos estratégicos sustentáveis; criação de valor sustentável para os múltiplos stakeholders das organizações por meio de conceitos como Responsabilidade Social Corporativa. Inovação Social Corporativa e Valor Compartilhado; estratégias funcionais sustentáveis; gestão estratégica da sustentabilidade na cadeia de valor; estratégias para implantação de ecoparques industriais e da economia circular. Busca-se estimular, também, a discussão dos fatores motivadores e limitantes da adaptação das empresas, mudanças nas rotinas e o desenvolvimento de capacidades dinâmicas sociais e ambientais. Adicionalmente, são encorajadas pesquisas sobre modelos de mensuração da sustentabilidade e do desempenho socioambiental; sistema de controle da sustentabilidade; balanced scorecard sustentável; abordagens do Triple Bottom Line e ESG (Environment, Social and Governance) e indicadores relativos aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS).
Sustentabilidade organizacional; Estratégias socioambientais; Responsabilidade Social Corporativa; Tripé da Sustentabilidade; ASG (Ambiental, Social e Governança)
Jefferson Marlon Monticelli: (Prog de Pós-Grad em Admin/Área Escola de Gestão e Negócios – PPGAdm / UNISINOS - Universidade do Vale do Rio dos Sinos)
Douglas Wegner: (Prog de MestrProf em Admin: Gestão Contemporânea das Organizações / FDC - Fundação Dom Cabral)
A formação de redes e relações interorganizacionais, em seus diversos formatos, segue um fenômeno atual e multifacetado, cuja compreensão requer múltiplas lentes e níveis de análise para gerar avanços teóricos e aplicados. Este tema reúne pesquisadores interessados em compreender aspectos sobre como a cooperação, a competição e a coopetição ocorrem no nível interorganizacional e interpessoal, em relações caracterizadas por conexões diádicas (alianças e parcerias) ou múltiplas (tríades e redes), verticais ou horizontais, geograficamente dispersas ou em clusters e ecossistemas. Entre os elementos centrais de análise destes fenômenos, pode-se destacar as relações sociais formais e informais entre os indivíduos, bem como o papel do capital social e da confiança para a dinâmica dos relacionamentos. A governança colaborativa (e seus efeitos para a colaboração) é diretamente influenciada e influenciadora das relações sociais entre os indivíduos e as organizações que estes representam, sendo, portanto, elemento indissociável nesta temática. O tema inclui ainda aspectos como o compartilhamento, criação, transferência e aplicação de conhecimento nos diferentes tipos de relações e seus resultados para o desempenho dos participantes, inclusive para a inovação. Mais recentemente, a literatura passou a considerar o papel das smart technologies e plataformas digitais para estimular a formação de relações interorganizacionais, promover a cooperação e facilitar a governança colaborativa, sendo esta uma relevante direção de estudos em desenvolvimento. Entre as teorias de base estão esta a Visão Baseada em Recursos, Visão Relacional, Networks, Teoria dos Custos de Transação, Teoria Institucional e Estratégias de Coopetição, assim como outras teorias que possam trazer novos enfoque à análise do fenômeno da cooperação, competição e coopetição em relações interorganizacionais são bem vindas.
Nesse sentido, propõe-se um eixo para os seguintes tópicos: • Antecedentes, dinâmicas e resultados da competição, cooperação, coopetição e conflito; • Instituições e desempenho por meio de relações interorganizacionais e interpessoais; • Criação e apropriação
relações interpessoais; redes; governança; smart technologies; lógicas institucionais
Brigitte Renata Bezerra de Oliveira: (Programa de Pós-Graduação em Administração e Desenvolvimento (PPAD) / UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco)
Leonardo Vils: (Prog de Pós-Grad em Gestão de Projetos/PPGP / UNINOVE - Universidade Nove de Julho)
Desde as proposições seminais de Chandler (1962), o campo busca refinar o conceito de estratégia e delimitar seu escopo de atuação e pesquisa. Nas palavras de Nag, Hambrick & Chen (2007, p. 944), “The field of strategic management deals whit the major intended and emergent initiatives taken by general managers on behalf of owners, involving utilization of resources, to enhance the performance of firms in their external environments”. Os autores argumentam que a administração estratégica apresenta fronteiras amorfas e pluralismo inerente, não sendo restrita a abordagens teóricas ou metodologias dominantes, sendo tal perspectiva posteriormente corroborada por Ronda-Pupo e Guerra Martins (2012) e Burgelman et al. (2018).
Deste modo, notamos que existem temas emergentes considerados out of the spotlight, por vezes contemplados apenas de modo marginal. Nos últimos anos, as publicações e conferências da Strategic Management Society, incentivam pesquisas em torno de temas como “Designing the Future: Strategy, Technology, and Society in the 4th Industrial Revolution, “Strategy in a Disruptive World”, “Hits and Misses: Strategic Decisions in an Uncertain World, “Imagination and Inspiration: Creating Strategy Breakthroughs in a Discordant World”, entre outros. Busca-se aprofundar tópicos tradicionais em estratégia em termos de seu conteúdo e contexto, ao longo de abordagens como competição, liderança e governança, níveis de estratégia, desempenho, estratégia comportamental, coopetição, empreendedorismo etc. Citamos ainda questões de interface com a comunidade a partir de desafios metodológicos e de ensino.
Em síntese, este tema procura incluir temas, metodologias e abordagens emergentes ou evolutivas a fim de propor discussões e reflexões inovadoras. Exemplos podem ser: ecossistemas em estratégia, abordagens interdisciplinares com outros campos sociais tais como economia, política, sociologia etc. em torno da área, estudos regionais, locais e setoriais, perspectivas institucionais, experimentos, estudos longitudinais e em painéis, além de abordagens tipicamente qualitativas não tradicionais na área, como etnografia e fenomenologia.
Conteúdo de Estratégia; Contexto de Estratégia; Proposições teórico-conceituais; Metodologias emergentes
Isabel Cristina Scafuto: (Prog de Pós-Grad em Gestão de Projetos/PPGP / UNINOVE - Universidade Nove de Julho)
Sérgio Henrique Arruda Cavalcante Forte: (Programa de Pós-Graduação em Administração - PPGA / UNIFOR - Universidade de Fortaleza)
ALESSANDRA CASSOL: (Curso de Mestr Prof em Gest e Estrat/Prog de Pós-Grad em Gest e Est/Inst de Ciênc Soc Aplic - MPGE/PPGE/ICSA / UFRRJ - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro)
O uso de projetos dentro das organizações vem crescendo com o intuito de atingir os seus objetivos estratégicos e operacionais (Papke-Shields and Boyer-Wright, 2017). No entanto, apesar do progresso das pesquisas e das práticas de gestão de projetos, a entrega e suporte aos desafios estratégicos, e o efeito nos resultados das organizações, ainda são um desafio (Meredith and Zwikael, 2020).
A pesquisa tem focado na gestão estratégica de projetos e no papel estratégico dos gerentes de projeto. O interesse acontece pela competição acelerada, as pressões institucionais e as rápidas mudanças tecnológicas. Existe a crença de que o gerenciamento desses projetos se conecta com os negócios, gerando possibilidades positivas para as organizações. Essa implementação do gerenciamento de projetos deve estar mais alinhada com a estratégia empresarial de nível superior (Patanakul and Shenhar, 2012). Dessa forma, o Gerenciamento Estratégico de Projetos está ganhando força, pois está combinando metodologias de projetos e estratégia para impulsionar benefícios dentro das organizações e gerar vantagem competitiva. (Brady and Davies, 2004).
O Gerenciamento Estratégico de Projetos também pode proporcionar à organização identificar e escolher os projetos alinhados com os objetivos estratégicos por meio dos portfólios. Contribui na avaliação, priorização e seleção de projetos de acordo com a estratégia (Martinsuo, and Killen,2014). Apesar destas possibilidades, ainda sabemos pouco sobre os efeitos dos projetos no resultado das organizações, bem como sobre esta escolha de portfólios de projetos estratégicos e como se conecta com a gestão de projetos.
Propomos submissões de estudos que avancem com essa relação entre as estratégias e os projetos. O suporte das diversas abordagens teóricas de estratégia é bem-vinda. Como também, outras abordagens específicas aos projetos e que possam contribuir com esses estudos, por exemplo: Portfólio; Metodologias ágeis e tradicionais; Aprendizagem e Conhecimento; Inovação; Valor Estratégico; Cultura organizacional; Organizações Baseadas em Projetos; Organizações Orientadas a Projetos.
Estratégias; Projetos; Gestão; Vantagem competitiva
Cláudia Sofia Frias Pinto: (Prog de Pós-Grad em Admin/Faculdade de Economia, Admin e Contab – PPGA/FEA / USP - Universidade de São Paulo)
Manuel Anibal Silva Portugal Vasconcelos Ferreira: (Departamento de Gestão e Economia / ESTG - Instituto Politécnico de Leiria)
CRISTINA LELIS LEAL CALEGARIO: (Programa de Pós-Graduação em Administração – PPGA / UFLA - Universidade Federal de Lavras)
Este tema foca as questões de estratégia global e negócios internacionais. Incluem-se as pesquisas sobre internacionalização, modos de entrada, localização, estratégias e tomada de decisão nas multinacionais, subsidiárias, inovação internacional, fluxos de conhecimento globais, interação entre o ambiente global e as empresas, estudos comparativos em diferentes países, economias emergentes, internacionalização de e para a América Latina, cadeia de valor global, atuação subnacional, as diversas componentes do ambiente internacional de negócios, empreendedorismo internacional, entre outros assuntos, usando as teorias disponíveis. Buscamos também pesquisas que abordem os novos aspetos globais como a internacionalização na era digital, ecossistemas digitais, novas estruturas organizacionais, novos modelos de negócio, (de)globalização, entre outros.
O tema busca trabalhos que abordam assuntos como os seguintes, não estando restrita a estes:
- Estratégias globais e estruturas nas empresas multinacionais.
- Competição global, multinacionais e subsidiárias.
- A produção internacional e a cadeia de valor global.
- Transferência de tecnologia e conhecimento e inovação internacional.
- Como o ambiente internacional (p.ex., cultural, econômico, legal, politico) influencia as atividades, estratégias, estruturas e processos de tomada de decisão das multinacionais.
- A influência do ambiente politico, legal e regulatório na internacionalização e suas disfunções.
- O ambiente institucional e os negócios internacionais.
- A influência do governo e conexões na internacionalização e nas estratégias das empresas globais.
- Decisões de localização internacional e subnacional.
- CEOs, top management team e tomada de decisão nas multinacionais.
- Estudos sobre os modos de entrada (exportação, alianças estratégicas, aquisições).
- Estudos comparativos em diferentes países e ambientes institucionais.
- A internacionalização envolvendo mercados emergentes, multinacionais emergentes e (des)vantagens internacionais.
- Como a transformação digital influencia as estratégias de internacionalização e os negócios das empresas.
- A digitalização e novos modelos de negócio na internacionalização
estratégia global; negócios internacionais; internacionalização; multinacionais
Jeferson Lana: (Prog de Pós-Grad em Administração - PPGA / UNIVALI - Universidade do Vale do Itajaí)
Marina Amado Bahia Gama: (Programa de Mestrado Profissional em Administração - MPA - FGV/EAESP / FGV/EAESP - Fundação Getulio Vargas - Escola de Administração de Empresas de São Paulo)
Rodrigo Bandeira-de-Mello: (. / FGV/EAESP - Fundação Getulio Vargas - Escola de Administração de Empresas de São Paulo)
Estratégias de não mercado (NMS) envolvem os esforços de uma empresa nos arranjos políticos, sociais e legais para melhorar seu desempenho. Há uma gama diversificada de estratégias que as empresas usam, por exemplo doações para campanha; formação de coligações; ativismo do CEO, acionistas e stakeholders; boicotes por grupos ativistas; parcerias com organizações não governamentais (ONGs); contratação de atores de não mercado para o conselho de administração e gestão de crises de reputação. Essas estratégias estão evoluindo e novas formas estão surgindo, dada sua importância prática e teórica, faz-se necessário mais estudos focados em sua elaboração e implementação nos países em desenvolvimento e suas consequências para as empresas e bem-estar social. Algumas questões de discussão emergentes são:
a) Como países em desenvolvimento podem se beneficiar de NMS? As estratégias políticas e sociais influenciam mercados e sociedade com a mesma intensidade?
b) Quais os riscos privados e sociais da realização de estratégias políticas? Há mecanismos de controle para que estratégias políticas não visem benefícios pessoais dos gestores às custas dos acionistas?
c) Quais motivadores, táticas empregadas e ganhos e riscos privados e sociais do ativismo do CEO e dos acionistas?
d) Como as características do CEO e dos diretores do conselho moldam as estratégias políticas e sociais e o seu potencial para externalidades positivas ou negativas?
e) Como as relações de parceria entre empresas e ONGs se comportam com o tempo? As empresas mantêm as parcerias ou substituem por ações sociais próprias? Quais os ganhos privados e sociais de ações próprias e colaborativas? Quais os riscos das associações com ONGs?
Essas questões e tópicos relacionados podem ser estudados mediante abordagens conceituais, quantitativas, qualitativas ou métodos mistos, com base em diversas lentes teóricas, como teoria institucional, visão da empresa baseada em recursos, teoria da dependência de recursos e teoria dos stakeholders.
Estratégias de não mercado; estratégias políticas; estratégias sociais
SILVIO POPADIUK: (Programa de Pós-Graduação em Administração de Empresas - PPGA / Mackenzie - Universidade Presbiteriana Mackenzie)
SUZANA GILIOLI DA COSTA NUNES: (GESTÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS / UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS)
FERNANDO RIBEIRO DOS SANTOS: (Tecnólogos e Bacharelados / Instituto Federal de São Paulo - Campus Cubatão) - (Tecnólogos / FATEC Praia Grande)
A potencialização dos recursos da firma advém da sua capacidade em promover o melhor trade-of entre o processo de exploitation (explotação) e exploration (exploração) (March, 1991). A compreensão desses dois conceitos relativos à busca e aplicação do conhecimento organizacional – exploração e explotação – envolve a sua conexão com um amplo conjunto de outros elementos que fazem parte de seu modelo ontológico e epistemológico. Ao se especificar mais detalhadamente as características relativas aos dois conceitos, automaticamente contribui para o entendimento do terceiro conceito derivado de ambos, a ambidestria (ambidexterity). Gupta, Smith e Shalley (2006), em análise de artigos publicados no Academy Management Journal, em 2006, avaliaram que os conceitos de exploração e explotação precisam ser discutidos sob diferentes correntes teóricas: inovação tecnológica, design organizacional, adaptação organizacional, aprendizagem organizacional, vantagem competitiva ou sobrevivência organizacional. Para isso, sugere-se a apresentação de trabalhos teóricos e empíricos que contemplem a associação da ambidestria com: capital social, empreendedorismo, capacidade absortiva, transferência de conhecimento, compartilhamento de conhecimento, aprendizagem organizacional, redes, tomada de decisão, inovação, estrutura organizacional, custo de transação, teoria da agência, sustentabilidade.
Ambidestria; Inovação; Capacidade de absorção; Dynamic capabilities
Benny Kramer Costa: (Programa de Pós-Graduação em Administração - PPGA / UNINOVE - Universidade Nove de Julho) - (Depto de Relações Públicas, Propaganda e Turismo da Escola de Comunicações e Artes / USP - Universidade de São Paulo)
EDSON RICARDO BARBERO: (Progr de Mestr Prof em Admin / FECAP - Centro Universitário FECAP)
Thiago de Luca Santana Ribeiro: (Programa de Pós-Graduação em Administração - PPGA / UNINOVE - Universidade Nove de Julho) - (Gestão e Negócios / Faculdade de Tecnologia do Estado de São Paulo)
Os temas de criação e cocriação de valor tem espaços nos estudos sobre estratégia empresarial e nas práticas de gestão no Brasil e no mundo nos últimos anos, com aplicações em setores específicos da economia e sociedade. Além disso, pode ser considerado por sua relação com o desempenho organizacional, financeiro e não financeiro. Nesse sentido, as trocas entre a organização e seus stakeholders geram ganhos que são apropriados pelos diversos stakeholders criando um ambiente de criação e distribuição de valor para stakeholders que resulta em impactos no desempenho organizacional e na gestão e alocação dos recursos. Nessa perspectiva, estudos que mensuram o desempenho social e financeiro, evidenciando como os recursos são alocados para os diferentes stakeholders e quais as suas implicações tem sido uma temática relevante nas últimas décadas.
A discussão sobre valor é uma questão central na gestão estratégica. Entender como o valor é criado e distribuído pela empresa contribui para explicar diversos resultados organizacionais. Mais especificamente, essa temática discute e avança sobre o conceito de valor e seus desdobramentos no contexto organizacional, assim como a análise dos antecedentes do desempenho, mensuração de desempenho e a relação entre estratégia organizacional, valor e desempenho. Os temas que abordam essas questões incluem:
Criação e cocriação de valor:
- Conceito e tipos de valor
- Teorias de Criação, Cocriação, Distribuição e Apropriação de Valor
- Valor em Uso
- Destruição de Valor
- Valor, Vantagem Competitiva e Competitividade
- Valor em contextos específicos.
Desempenho organizacional:
- Desempenho social corporativo
- Divulgação do desempenho social
- Desempenho financeiro corporativo
- Relação entre desempenho social e financeiro
- Recursos e capacidades organizacionais e desempenho
- Competências organizacionais e desempenho
Criação; Cocriação; Valor; Desempenho Organizacional; Desempenho Social
Marcos Rogério Mazieri: (Prog de Pós-Grad em Gestão de Projetos/PPGP / UNINOVE - Universidade Nove de Julho) - (Programa de Pós-Graduação em Administração - PPGA / UNINOVE - Universidade Nove de Julho)
André Moraes dos Santos: (Prog de Pós-Grad em Administração - PPGA / UNIVALI - Universidade do Vale do Itajaí) - (Prog. de Mestrado Profissional em Gestão, Internacionalização e Logística / UNIVALI - Universidade do Vale do Itajaí)
A pesquisa científica em estratégia tem sido desenvolvida com a dupla abordagem; avanço teórico e os benefícios ou implicações para os praticantes. Ainda não há total clareza sobre como atender a esta dupla abordagem, em parte porque ainda não há tantos artigos tecnológicos (Biancolino et al., 2012). Artigos tecnológicos são artigos científicos em termos de rigor metodológico e de fundamentação teórica, que conduzem a discussões sobre a aplicação de determinado conhecimento da área de estratégia, notadamente aderente aos interesses dos praticantes (Rojo & Walter, 2014). O potencial de disseminação do conhecimento sobre estratégia de um artigo tecnológico é um dos interesses deste tema aqui proposto, envolvendo o desenvolvimento de novos produtos (Wang et al., 2020; Zhan et al., 2020), alcance de competências, relacionamento entre universidade e indústria (Cheng et al., 2020; Kohus et al., 2020), indicadores estratégicos (Lai & Yuen, 2020; Villarreal et al., 2020; الربيعي & أحمد, 2020) entre muitas outras possibilidades que encontram-se fora do campo teórico, mas que são relevantes para a gestão e para a estratégia das organizações. Para tanto, interessam discussões a respeito da forma e do conteúdo dos artigos tecnológicos, adaptação ou desenvolvimento de métodos aderentes aos artigos tecnológicos, definição das seções descritivas sobre a aplicabilidade do conhecimento e da forma como os resultados são discutidos orientados para proporcionar insights, comparações com cenários estratégicos similares além de oferecer artefatos acionáveis e aplicáveis em contextos diferentes ao da pesquisa original (Rosini et al., 2015). Trata-se, portanto, de discutir possibilidades de produção de qualidade internacional de pesquisas aplicadas na área de estratégia, documentadas em forma de artigo tecnológico, rigorosamente construídos, do ponto de vista metodológico e teórico, com alto potencial de disseminação e popularização de conhecimento de estratégia para as organizações, praticantes e para a academia.
Artigo tecnológico; Relato técnico; Produto tecnológico; Artefato tecnológico; Artigo de pesquisa aplicada
João Maurício Gama Boaventura: (Prog de Pós-Grad em Admin/Faculdade de Economia, Admin e Contab – PPGA/FEA / USP - Universidade de São Paulo) - (Programa de Pós-Graduação em Administração / UNIP - Universidade Paulista)
Greici Sarturi: (Programa de Pós-Graduação em Administração Pública / UFSM - Universidade Federal de Santa Maria) - (Prog de Pós-Grad em Admin Pública - PPGAP / UFSM - Universidade Federal de Santa Maria)
Simone Ruchdi Barakat: (Progr de Mestr Prof em Admin / FECAP - Centro Universitário FECAP)
O gerenciamento estratégico das organizações envolve uma ampla gama de stakeholders, os quais são conceituados como grupos ou indivíduos que afetam ou são afetados pela organização na busca por seus objetivos (Freeman, 1984). Entender o relacionamento com esses atores e sua influência em diversos resultados organizacionais tem ganhado destaque na literatura de gestão devido ao seu potencial para criar vantagem competitiva (Barney and Harisson, 2020; Boaventura et al., 2020; Harrison, Bosse and Phillips, 2010). Tendo em vista contemplar os avanços teóricos e empíricos acerca da gestão de stakeholders, o tema aborda estudos que buscam compreender como as estratégias de stakeholders são formuladas e implementadas, como a gestão pode contribuir com as dimensões ESG ao longo de sua rede de stakeholders e como as organizações podem melhorar seu desempenho frente às diversas e, muitas vezes, conflitantes demandas dos stakeholders. As pesquisas nessa temática contemplam diferentes contextos (empresas privadas, organizações públicas e sem fins lucrativos) e níveis de análise (individual, organizacional e institucional) sobre as seguintes temáticas:
- Teoria dos Stakeholders
- Estratégia para Stakeholders
- Cooperação, Envolvimento e Engajamento de Stakeholders
- Stakeholders e Responsabilidade Social Corporativa
- Stakeholders e Governança Corporativa
- Stakeholders e Gestão de Projetos
- Recursos e Capacidades Organizacionais para a Gestão de Stakeholders
- Microfundamentos da Teoria dos Stakeholders
- Rede de Stakeholders
- Valor para Stakeholders
- Desempenho para Stakeholders
Gestão de Stakeholders; Teoria dos Stakeholders; Engajamento de Stakeholders; Desempenho para Stakeholders; Stakeholders e ESG