A divisão EDP é a responsável pelos debates sobre educação, pesquisa, extensão e formação de docentes e pesquisadores da área de administração e contabilidade. Tal escopo, torna a divisão protagonista na interlocução junto as demais divisões da ANPAD. A divisão busca fomentar e organizar os debates em administração e contabilidade que envolvem temas relacionados a educação, métodos de pesquisa, ontologias e epistemologias, teoria e prática e na interlocução academia, sociedade e mercado. A partir dos eventos promovidos pela Anpad por meio de apresentação de artigos, palestras, mesas de debate, oficinas e outras metodologias, a divisão promove os debates de maneira plural e inclusiva valorizando a diversidade temática, ontoepistemológica, teórica e metodológica.
Bárbara Galleli: (Prog. de Pós-Graduação em Administração/PPGADM / UFPR - Universidade Federal do Paraná)
Beatriz Quiroz Villardi: (Programa de Pós-Graduação em Gestão e Estratégia/ Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro / UFRRJ - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro)
Gracyanne Freire de Araujo: (Programa de Pós-Graduação em Administração - PROPADM/UFS / Universidade Federal de Sergipe) - (Programa de Pós-Graduação em Administração Pública - PROFIAP/UFS / Universidade Federal de Sergipe)
Home Português › Fóruns › Geral
Home Português › Fóruns › EPQ
Lattes: http://lattes.cnpq.br/0046249640629512
Professor do PPGA/UFPB e PPGS/UFPB.
Manolita Correia Lima: (Programa de Pós-Graduação em Administração - PPGA / ESPM - Escola Superior de Propaganda e Marketing de São Paulo - Associação Escola Superior de Propaganda e Marketing)
Gabriel Vouga Chueke:
Elton Oliveira de Moura:
A trajetória de um professor da Educação Superior envolve um mosaico heterogêneo, complexo e diversificado de contextos institucionais. Os programas stricto sensu têm como objetivo formar futuros pesquisadores e professores, a partir de atividades relacionadas à pesquisa, ao ensino e a extensão. Nessa trajetória, emergem angústias relacionadas ao "ser" e "fazer" acadêmico: novos formatos de curso; contratos precários; fluência digital; proficiência em didáticas; reduzido apoio para o aprimoramento didático; competição acadêmica; assédio moral.
Os professores da Educação Superior assumem um número extraordinário de responsabilidades: ensino e orientação; elaboração de pareceres, participação em grupos de pesquisa; pesquisa e publicação; extensão, gestão acadêmica etc. Os PPG tem contribuído para que os egressos desenvolvam competências requeridas para tantas responsabilidades? Em que medida assumir múltiplas responsabilidades contribui para a desvalorização profissional e para o adoecimento dos acadêmicos?
Parte dos PPG se concentra no desenvolvimento de competências de pesquisa, mas, a grande maioria dos egressos permanecem exercendo responsabilidades docentes em cursos de graduação. Qual é a contribuição dos PPGA para a formação didático-pedagógica dos mestrandos e doutorandos?
A centralidade da formação para a pesquisa em detrimento da formação para o desenvolvimento de competências pedagógicas é flagrante! Isso não é intrigante quando o processo de ensino-aprendizagem não está restrito à universidade e se revela cotidianamente nos ambientes de trabalho?
Neste tema nos interessa particularmente, mas não exclusivamente, as seguintes temáticas:
Educação Superior; Stricto Sensu; PPGA; Formação Docente
Américo da Costa Ramos Filho: (Programa de Pós-Graduação em Administração - PPGAd / UFF - Universidade Federal Fluminense)
Camila Braga Soares Pinto: (Instituto COPPEAD de Admin – COPPEAD / UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro) - (Programa de Pós-Graduação em Administração - PPGAd / UFF - Universidade Federal Fluminense)
Lais Silveira Santos: (Prog de Pós-Grad Profissional em Administração - ESAG / UDESC - Universidade do Estado de Santa Catarina)
Este tema objetiva promover estudos sobre a formação e prática de pesquisadores e profissionais em Administração e Contabilidade ampliando-se para uma abordagem integral de saberes. Envolve, portanto, as dimensões ontológicas e epistemológicas e éticas do pensamento filosófico-científico, da construção do conhecimento, do ethos e da atitude prática e crítica no campo das ciências sociais aplicadas.
Discute questões ligadas à Ética e Ciência e possíveis mudanças paradigmáticas, sobretudo considerando aspectos sistêmicos socioeconômicos, sociomateriais e tecnológicos, e efeitos sobre o corpo social.
Nesse sentido, recupera-se o pensamento aristotélico que abarca a epistêmê (conhecimento científico), o conhecimento técnico baseado na téchnê (saber fazer) e o decorrente da phronesis (saber deliberar em contextos específicos, como e quando agir) que juntos triangulam e privilegiam saberes inerente à ação e à decisão, implicando a prudência e a aprendizagem pela reflexão e experiência direta.
Adicionalmente, cabe enfatizar a abertura do tema à recepção de estudos que contemplem outras ontoepistemologias, incluindo as não eurocentradas. Destacamos questões que iluminam objetivos de pesquisa no tema:
Como desenvolver o “saber que” (epistêmê), o “saber fazer” (téchnê) e o “saber agir/ser” (phronesis) no contexto de novas tecnologias? Quais suas repercussões na educação, pesquisa e prática na Administração e Contabilidade?
No momento atual de hiperatividade produtiva, consumidora e tecnológica artificial generativa, cabem reflexões educacionais e práticas sobre novas ontoepistemes não eurocentradas? A reflexão é cabível na tomada de decisões nas organizações hiperprodutivas capitalistas neoliberais?
Em que medida, a organização produtiva e acelerada é receptiva a adoção de saberes epistêmicos críticos conciliados aos saberes técnico-instrumentais? Como seriam as repercussões das sabedorias espiritualizadas, dos povos originários e do pensamento decolonial em educação e práticas nas organizações?
• Ontologias e epistemologias da educação e da pesquisa em administração e contabilidade; • Filosofia e ética na educação, prática e pesquisa em Administração e Contabilidade; • Conhecer (Epistêmê), Saber Fazer (Téchnê) e Saber Agir (Phronesis) na educação (e formação) de profissionais e pesquisadores.; • Sabedorias originárias, espiritualidade, decolonização; • Tecnologias na educação e na pesquisa (efeitos no desenvolvimento da sabedoria prática e ética, sociomaterialidade
Adriana Teixeira Bastos: (Programa de Pós-graduação em Administração (PPGA/UECE) / Universidade Estadual do Ceará (UECE))
Michel Mott Machado: (Programa de Pós-Graduação em Gestão e Desenvolvimento da Educação Profissional / CEETEPS - Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza)
A tessitura interdisciplinar da gestão educacional, onde ocorre o diálogo entre a Administração e a Educação, apresenta diversas ramificações que extrapolam os muros da escola.
A gestão escolar é apenas a ponta do iceberg, que carrega o nexo de práticas necessárias para o alcance do objetivo último da gestão educacional. A gestão educacional, por sua vez, corresponde a um espectro mais amplo que envolve outros arranjos mais formais, como os sistemas público e privado de ensino nos âmbitos municipal, estadual e federal.
Nestas estruturas, encontram-se ações organizativas, que contribuem para a implantação, manutenção e mudança das práticas educacionais, como uma malha de grande complexidade.
Dentre as possibilidades de discussão, destacamos algumas temáticas:
Organizações educativas; Gestão educacional; Política educacional; Sistemas educacionais; Práticas de gestão escolar
Josiane Silva de Oliveira: (Programa de Pós-Graduação em Administração - PPGADM / UFG - Universidade Federal de Goiás) - (Programa de Pós-Graduação em Administração - PPA / UEM - Universidade Estadual de Maringá)
Camilla Soueneta Nascimento Nganga: (Programa de Pós-Graduação em Ciências Contábeis / UFU - Universidade Federal de Uberlândia)
Edir Vilmar Henig:
Este tema objetiva o desenvolvimento epistemológico e metodológico contra-hegemônico nas ciências administrativas e contábeis, valorizando contribuições e debates de saberes e fazeres científicos críticos.
Exemplos de discussões que propomos com o tema são métodos e metodologias feministas, afro-latino americanas, materialistas, etnoecológicas, hackerativistas, discursivas, etnográficas dentre outras metodologias que se articulem com epistemologias contra/anti/de/pós-coloniais e críticas. Destacamos que as discussões metodológicas e epistemológicas podem ser de natureza qualitativas, quantitativas ou mistas que também objetivam aprofundar análises sobre as diversas nuances de desigualdades estruturais que marcam nossa sociedade, como racismo, sexismo, misoginia, classismo, aporofobia, assim como a produção de privilégios e vantagens sociais, como branquitudes, supremacismos raciais, patriarcado, dentre outras.
No sentido da educação crítica em administração e contabilidade, pontua-se que é uma abordagem que visa relacionar educadores e educadoras com educandos e educandas com a finalidade de formar profissionais críticos quanto a realidade e comprometidos com a transformação social. Ao desenvolver o pensamento crítico no campo da administração e da contabilidade, espera-se que se crie e se aproprie de conteúdos para formular alternativas contra-hegemônicas para a análise e intervenção nas organizações e na sociedade como um todo. Exemplos de discussões que propomos no campo da educação são formação de docentes, práticas pedagógicas alternativas, currículos e curricularização, gestão educacional dentre outras discussões que contribuam com o debate crítico no e com o campo da pedagogia e da educação.
Por fim, destacamos que o tema também acolhe debates e discussões críticas de articulação de projetos de pesquisa com projetos de ensino, de extensão e de gestão, especialmente que visem à integralidade do processo formativo educacional e de pesquisa científica.
Metodologias contra-hegemônicas; Epistemologias contra-hegemônicas; Educação Crítica; Administração; Ciências Contábeis
Amanda Soares Zambelli Ferretti: (Programa de Pós-Graduação em Ciências Contábeis e Administração / FUCAPE - Fundação de Pesquisa e Ensino) - (Departamento de Administração / FACELI - Faculdade de Ensino Superior de Linhares)
Maurício Donavan Rodrigues Paniza: (Departamento de Administração / UFSCar - Universidade Federal de São Carlos)
Rafael Fernandes de Mesquita: (Professor do Bacharelado em Administração de Empresas / Instituto Federal do Piauí)
A realização de práticas de Diversidade e Inclusão (D&I) nas organizações pode envolver diversos públicos e agentes da sociedade. Para que haja mais diversidade e inclusão nas organizações, a literatura parece nos indicar a necessidade de construção de pedagogias para a diversidade, particularmente se considerarmos o contexto social, histórico e de desigualdade social do Brasil, em que o acesso e permanência à educação e ao mundo do trabalho não são igualitários. A partir disso, interessa ao tema receber pesquisas com foco em compreender:
As pesquisas submetidas ao tema podem abranger o público geral das organizações e a sua relação com as práticas de D&I, ou as experiências de populações específicas que componham os marcadores sociais da diferença de gêneros, raças, classes sociais, deficiências, orientações sexuais, etnias e gerações. Outras reflexões que considerem o eixo educação-diversidade-inclusão também são bem-vindas.
Educação; Diversidade; Equidade; Inclusão; Práticas Pedagógicas
José Eduardo Ferreira Lopes: (Programa de Pós-Graduação em Administração - PPGAdm / UFU - Universidade Federal de Uberlândia)
Luiz Gustavo Alves de lara: (Programa de Pós-Graduação em Administração - PPGA / UP - Universidade Positivo)
A Transformação Digital no Ensino e Pesquisa em Administração e Contabilidade é um tema que se destaca pela relevância e impacto no cenário contemporâneo, marcado pela rápida evolução tecnológica e pela crescente demanda por inovação nos métodos educacionais. A digitalização não se limita ao uso de tecnologias nas salas de aula ou laboratórios, mas envolve a reconfiguração de processos pedagógicos, a introdução de novas formas de interação, e a integração de dados e sistemas para promover um aprendizado mais eficaz e conectado à realidade organizacional e econômica atual. Entretanto, é fundamental considerar as críticas ao uso indiscriminado da tecnologia no ensino e na pesquisa.
São bem-vindos trabalhos que abordem tópicos abaixo, mas não limitados a eles:
Transformação digital; Inteligência Artificial; Inovação Pedagógica; Automação; Análise de Dados
Edson Sadao Iizuka: (Programa de Pós-Graduação em Administração - PPGA / FEI - Centro Universitário da FEI)
Janette Brunstein: (Programa de Pós-Graduação em Administração de Empresas - PPGA / Mackenzie - Universidade Presbiteriana Mackenzie)
Liliana Vasconcellos: (Prog de Pós-Grad em Admin/Faculdade de Economia, Admin e Contab – PPGA/FEA / USP - Universidade de São Paulo)
Em um ambiente em contínua transformação, marcado pelos desafios ambientais e sociais e pelo avanço das novas tecnologias, a educação responsável orientada para a sustentabilidade torna-se fundamental. Iniciativas como o HESI (Higher Education Sustainability Initiative) e o PRME (Principles for Responsible Management Education) refletem esta tendência. Neste contexto, as instituições de ensino têm o papel de formar os líderes do futuro, capacitando-os para uma atuação responsável, sustentável, ética e cidadã. Para fazer frente a este desafio, é importante definir estratégias e pedagogias adequadas e integrar atividades extensionistas que gerem impacto positivo para a sociedade. É igualmente importante garantir a sustentabilidade nas instituições de ensino superior (IES), abordando aspectos como o uso da inteligência artificial e o cuidado com a saúde mental de estudantes e docentes. Abrangendo pesquisas sob diferentes perspectivas, esta temática comporta discussões voltadas para:
Educação Responsável; Educação para a Sustentabilidade; Curricularização da Extensão; Educação e Impacto Social; Saúde Mental de Estudantes e Docentes
Sandro Vieira Soares: (Prog de Pós-Grad em Admin/Curso de Mestr em Admin – PPGA/CMA / UNISUL - Universidade do Sul de Santa Catarina)
Elisabeth de Oliveira Vendramin: (Programa de Pós-graduação em Ciências Contábeis - PPGCC/ESAN/UFMS / UFMS)
Alexandre Costa Quintana: (Curso de Pós-Grad em Controlad e Contab/Facul de Economia, Admin e Contab – PPGCC/FEA / USP - Universidade de São Paulo) - (Programa de Pós-Graduação em Contabilidade - PPGCont / Universidade Federal do Rio Grande - FURG)
A gestão do ensino superior é dinâmica e seu desenvolvimento é permanente, pois reflete as mudanças culturais, sociais e tecnológicas. Diante disso, há a necessidade de formação contínua dos gestores educacionais. Dessa forma, entende-se como relevante o desenvolvimento de pesquisas e reflexões sobre os diferentes aspectos da gestão do ensino superior. Tais pesquisas e reflexões possibilitam evidenciar suas limitações e potencialidades que geram novos olhares para cursos, programas, disciplinas, aulas, sistemas de avaliação e financiamento de pesquisas em Administração e Contabilidade.
Principais tópicos, mas não exclusivos:
Trabalhos que envolvam as instituições de ensino superior e os ODS: 4 Educação de qualidade, 5 Igualdade de gênero, 8 Trabalho decente e crescimento econômico, 9 Indústria, inovação e infraestrutura, 10 Redução das desigualdades e 12 Consumo e produção responsáveis.
Gestão; Ensino superior; Graduação; Pós-Graduação
José Edemir da Silva Anjo: (Programa de Pós-Graduação em Administração – PPGAdm / UFES - Universidade Federal do Espírito Santo) - (Programa de Pós-Graduação em Administração – PPGA / UFLA - Universidade Federal de Lavras)
José Kennedy Lopes Silva: (Faculdade de Administração e Ciências Contábeis (FACC) / Universidade Federal de Mato Grosso)
Este tema é um espaço de discussão para trabalhos orientados a discutir métodos e estratégias de pesquisa em administração e contabilidade. Considerando a diversidade de possibilidades metodológicas para a pesquisa em administração e contabilidade, a criação de um espaço que reúna essas estratégias de pesquisa possibilita um debate amplo e aprofundado sobre o tema. Nesse sentido, todas as perspectivas ontológicas e epistemológicas são bem-vindas. Também são encorajadas submissões de trabalhos que discutam questões éticas e da formação metodológica da pesquisa em administração e contabilidade. Como forma de ilustrar (e não limitar) as temáticas que interessam este espaço temos:
• Métodos qualitativos
• Métodos quantitativos
• Métodos mistos
• Métodos pós-qualitativos
• Métodos críticos (e.g., decoloniais, feministas, queer, indigenistas, entre outros)
• Implicações éticas das estratégias metodológicas de investigação
• Aspectos da formação metodológica do pesquisador
• Utilização de softwares nas pesquisas em administração e contabilidade
• Ciência aberta e suas implicações nas pesquisas em administração e contabilidade.
Outras possibilidades de discussão metodológica são bem-vindas.
Abordagens Metodológicas; Estratégias de Pesquisas; Transdisciplinaridade; Estudos Emergentes; Métodos de Pesquisa
Deivid Ilecki Forgiarini: (Mestrado Profissional em Administração Pública - PROFIAP/UFAC / Universidade Federal do Acre)
Elieti Biques Fernandes: (Administração / FURG - Universidade Federal do Rio Grande)
Paulo Cassanego Jr: (Programa de Pós-Graduação em Administração/PPGA / UNIPAMPA - Universidade Federal do Pampa)
A formação de professores e pesquisadores em Administração e Contabilidade com foco em cooperativas e organizações complexas e plurais (microempresas empreendedoras, instituições de economia circular, ensino superior, hospitais, economia da comunhão, associações e Organizações Não Governamentais – ONGs) é fundamental para construir conhecimentos e práticas que atendam às demandas contemporâneas desses setores. Este enfoque busca integrar valores éticos ao desenvolvimento de novas habilidades técnicas, essenciais para uma gestão eficaz e responsável.
O tema “Educação e Pesquisa em Gestão de Cooperativas e Organizações Complexas e Plurais” cria um espaço para estudos em áreas como gestão estratégica, empreendedorismo, contabilidade financeira e gerencial, e auditoria à luz das especificidades destes setores. A proposta visa engajar profissionais e acadêmicos garantindo uma formação alinhada às necessidades desses setores e tipos de organizações.
Os trabalhos neste tema são orientados em duas perspectivas:
1.Educação e Pesquisa em Gestão de Cooperativas:
Formação direcionada a gestores, líderes e educadores de cooperativas, com foco em gestão democrática e valor social. Este tópico inclui práticas pedagógicas e metodologias que capacitam profissionais a entender e aplicar os princípios cooperativistas, adaptando estratégias de gestão às necessidades colaborativas das cooperativas.
2.Educação e Pesquisa em Organizações Complexas e Plurais:
Esta temática desenvolve conhecimentos para gerir organizações com múltiplos objetivos e valores específicos, como ONGs, associações, e instituições de saúde e educação. Enfatiza a formação de gestores para enfrentar os desafios únicos dessas entidades plurais, onde interesses diversos demandam uma abordagem colaborativa, equilibrando competências técnicas e éticas para responder às necessidades sociais, econômicas e ambientais.
Educação em Gestão de Cooperativas; Pesquisa em Gestão de Cooperativas; Organizações Complexas e Plurais
MARCIO PASCOAL CASSANDRE: (Programa de Pós-Graduação em Administração - PPA / UEM - Universidade Estadual de Maringá)
Fernanda Coelho Liberali: (Linguística aplicada e estudos da linguagem / PUC-SP - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo)
Wagner Roberto do Amaral: (Programa de Pós Graduação em Serviço social e Política Social / Uinversidade Estadual de Londrina)
Ao reconhecer a importância das áreas da Psicologia, humanidades, saberes tradicionais e da Educação para a formação de pesquisadores em Administração e Contabilidade, este tema busca promover intersecções dessas áreas com o objetivo de estimular discussões e diálogos sobre metodologias de ensino-aprendizagem. Fomentar diálogos que integram as abordagens teóricas e práticas dessas áreas, potencializando a formação de pesquisadores conscientes e críticos.
Além das teorias clássicas da psicologia educacional, como o construtivismo de Piaget e a teoria Sócio-histórico-cultural de Vygotsky, sugere-se a inclusão de autores das humanidades e os saberes tradicionais cujas abordagens oferecem novos olhares sobre a relação formativa de pesquisadores nos processos de ensino-aprendizagem.
O tema busca criar um espaço de reflexão e troca sobre como essas contribuições são capazes de gerar novas formas de pensar a educação e o ensino para a pesquisa em administração e contabilidade, resultando em práticas mais inclusivas, interculturais, colaborativas e voltadas para os desafios contemporâneos.
Neste tema são bem-vindas as seguintes discussões:
Psicologia e Educação em Gestão; Ensino e Pesquisa em Administração e Contabilidade; Diálogos Interdisciplinares; Formação de Pesquisadores
Gustavo Behling: (Prog de Pós-Grad em Administração - PPGA / UNIVALI - Universidade do Vale do Itajaí)
Flavia D` albergaria Freitas: (Administração e Marketing / Faculdades Integradas Hélio Alonso)
O caso para ensino é uma modalidade de trabalho que abrange um relato de uma situação vivenciada por um profissional, uma organização privada, pública ou do terceiro setor, ou ainda um projeto específico de natureza prática e/ou social, que apresenta um dilema a ser analisado no contexto do ensino de graduação ou pós-graduação. Desta forma, o método do caso subsidia o processo de tomada de decisão, oportunizando a maior integração entre a teoria e a prática. O principal objetivo é educacional e orientado para a aprendizagem e o desenvolvimento de competências específicas de uma disciplina.
Algumas características de um bom caso para ensino incluem a clareza do objetivo e do dilema, a sua contribuição para a área de conhecimento da Administração e o contexto em que foi desenvolvido, bem como a imparcialidade do autor na apresentação do caso, o fornecimento de informações detalhadas de incidentes ou diálogos abrangendo o contexto, os antecedentes, os agentes envolvidos e o dilema, além da qualidade das notas de ensino.
O formato de um caso para ensino é bem específico. Trata-se de um documento único de 8 a 16 páginas, organizado em duas grandes seções - descrição (narrativa) do caso e notas de ensino.
As notas de ensino são fundamentais, pois objetivam orientar o professor na análise do caso no contexto educacional, seja na graduação ou na pós-graduação, e é onde é apresentada a análise do caso, por meio de questões para discussão que ofereçam “possíveis respostas” - apoiadas por referências à literatura. Em outras palavras, as notas de ensino não devem apresentar uma seção de revisão de literatura. As referências à literatura devem ser feitas durante a articulação das respostas às questões.
Casos para Ensino; Método do Caso; Aprendizagem Centrada no Participante; Aprendizagem Baseada em Caso; Aprendizagem Ativa